"Só os mortos conhecem o fim da guerra"
Platão

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Última Postagem - Finalização do Projeto


Para finalizar o nosso projeto de ano, fizemos uma viajem de caráter escolar para a capital do nosso vizinho Uruguai, Montevidéu, onde fizemos uma pesquisa informativa com a população para analisar alguns dados relacionados ao assunto de nosso blog, Sustentabilidade x Guerra. Para complementar a pesquisa, fizemos as mesmas perguntas com pessoas daqui de Porto Alegre. No total, somaram-se 50 entrevistados (25 em Montevidéu e 25 em Porto Alegre) . Os resultados obtidos foram:

  • A maioria da população (principalmente brasileira) não sabia o que é sustentabilidade. É importante que esse conceito seja entendido para que possamos após isso relacioná-lo com as guerras. Porém outra grande parcela da população entende o que é o conceito de sustentabilidade, e esse é o primeiro passo para agirmos de uma forma sustentável: conhecer os meios de agir.

  • A maioria das pessoas acha que a guerra destrói o equilíbrio ambiental, e é assim que se relaciona com a sustentabilidade. Muitas pessoas, inclusive, incluíram os seres humanos em equilíbrio ambiental, uma vez que somos animais e nossa presença na terra é natural. Porém, é unânime que a guerra afeta a sustentabilidade dos países envolvidos, o que se torna claro quando nos aprofundamos nos assuntos.

  • A maioria das pessoas que responderam à nossa pesquisa não sabia exatamente o que pensa sobre o futuro dos recursos naturais em nosso planeta, até porque essa pergunta requer um pouco mais de reflexão e não apenas uma resposta na hora. Porém há uma tendência em pensar que os países poderosos dominarão os recursos, processo que já está ocorrendo ao longo dos anos em nosso planeta.

  • Apesar de ter muita gente que desconhece o conflito que ocorre em Honduras, a população ficou dividida, a maioria achando, porém, que o conflito se resolverá pelo próprio povo hondurenho. Atualmente a situação se acalmou, mas nada está resolvido ainda em Honduras, e muita coisa ainda está por vir.

  • 62% das pessoas não podem trazer benefícios quanto ao excesso de população e as fontes de energia, o que é algo muito preocupante nos dias atuais. Essa pergunta foi fonte de algumas críticas, mas foi bom conversar com as pessoas e ver que após algumas reflexões elas entendiam a moral da pergunta. A maioria porém acha que traz apenas malefícios.


Membro do grupo fazendo entrevistas em Porto Alegre

Com essas perguntas podemos entender um pouco mais sobre o que a população em geral entende de sustentabilidade, quando relacionada à guerra, que é o tema do nosso blog. Infelizmente esta é a nossa última postagem, pois o nosso projeto acabou com a viagem e concluiu-se com a elaboração dos gráficos dessa pesquisa e, portanto, este post é também um post de despedida. Apesar de não postarmos mais, estaremos respondendo quaisquer comentários e sempre dispostos a esclarecer qualquer dúvida que ainda reste. Para quem deseja contatar-nos, pode mandar mensagem para o e-mail daniel.costa93@gmail.com ou daniel.costa93@hotmail.com. Agradecemos a oportunidade de demonstrar nosso conhecimento por meio desse blog e a cada um dos leitores e interessados que tiveram acesso à nossas experiências. Um grande abraço,

Antônio Santiago, Daniel Costa, João Vicente Padão Rovani e Vinícius Borges

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O senhor da guerra não gosta de crianças



Achei esse vídeo enquanto navegava no Youtube esses dias, e pensei logo em postar aqui, por causa do tema e tal. O vídeo é na verdade uma compilação de imagens atuais de situações de guerra, principalmente do Oriente Médio, ao som de uma música do Legião Urbana. O nome da música é A Canção do Senhor da Guerra, e quem viu o vídeo certamente reparou na letra da música. Tendo em vista isso, resolvi fazer uma pequena reflexão quanto à letra, que pode ser encontrada aqui.

A letra como um todo fala sobre as guerras mais modernas e financiadas por grandes países, que ocorrem fora do território dos seus financiadores e, portanto, não gera destruição em seus territórios. Um bom exemplo disso é a Guerra do Vietnã: Destruiu todo o território vietnamita, enquanto que os Estados Unidos tiveram mais um impacto moral do que financeiro (mas foram eles quem perderam a guerra!). A música trás vários pontos importantes, além de sua mensagem central. Os principais:

  • Na primeira estrofe, Renato Russo canta "Existe alguém esperando por você / Que vai comprar a sua juventude / E convencê-lo a vencer". Esta frase, como introdução, é importantíssa: Ela mostra o interesse que o governo tem nos soldados, financiando todo o seu treinamento e sua estadia em guerra, destruindo, porém, sua juventude - este sujeito poderia se tornar um profissional de peso, contribuindo com o avanço do país por meios totalmente pacíficos. Este dinheiro poderia ser usado para financiar os estudos deste sujeito, e não o seu treinamento bélico, potencializando ainda mais a sua capacidade de se tornar alguém que realmente possa contribuir com o seu país.

  • Logo depois temos um outro trecho importante: "Mas explicam novamente que a guerra gera empregos / Aumenta a produção". Esta é uma típica desculpa de guerra. Na verdade ela não deixa de ser uma realidade, realmente uma guerra gera mais empregos e aumenta a produção (principalmente a bélica e a alimentícia, uma vez que os alimentos devem ser todos industrializados) dos países financiadores. Além disso, a guerra gera medo, e isso é um fator político muito importante: um governante pode se manter no poder pelo medo que a população tem da guerra fracassar, caso ele saísse.

  • “Uma guerra sempre avança a tecnologia”. Importante notar que aqui há uma verdade imensa. Grande parte das tecnologias que utilizamos hoje é proveniente de guerras. Vale lembrar que o se humano guerreia desde que começou a viver em comunidade. A guerra, portanto, disponibilizou que o homem desenvolvesse uma série de tecnologias para sobreviver, e muitas delas foram sendo aprimoradas por outros caminhos que não o bélico. Como exemplo o aço, a tecnologia naval, a pólvora, arquitetura (pontes, estradas, fortes), etc. Importante saber que a tecnologia proveniente de uma guerra não é sempre bélica: é necessário desenvolver sistemas de defesa, de enfermagem, tecnologia pros acampamentos e bases, locomoção, tecnologia naval e aérea, etc. Este é, realmente, um lado positivo da guerra.

  • “Pra que exportar comida? / Se as armas dão mais lucros na exportação”. Esse questionamento de Renato Russo é digno de reflexão: ele trás a tona os direitos humanos quando fala da escolha das armas por causa do dinheiro. Um país deveria se desenvolver belicamente apenas para poder se defender quando necessário, e não para gerar lucros. A indústria alimentícia é um meio muito mais nobre de se gerar lucro com exportações, uma vez que está se ajudando a erradicar um mal muito grave no mundo (a fome) ao invés de patrocinar um conflito armado. Esse conflito, inclusive, poderia ser gerado pela própria busca de comida, como ocorre em alguns países na África.

  • Mais para o final da música, Renato Russo canta: “Existe alguém que está contando com você / Pra lutar em seu lugar já que nessa guerra / Não é ele quem vai morrer”, o que demonstra uma questão filosófica muito presente em uma guerra, que é o fato dos grandes culpados e financiadores da mesma não pegarem nas armas, ficando sempre protegido atrás dos soldados, apenas planejando. Como pode um sujeito comandar exércitos sem nunca ter estado em uma situação de guerra? Qual a confiança que ele gera para seus soldados? Porque um soldado se sacrificaria por alguém que nunca se sacrificou por ninguém?

  • Nos versos “Não teremos mais problemas / Com a superpopulação / Veja que uniforme lindo fizemos pra você”, percebemos uma grande ironia que reflete muito bem o pensamento cínico dos chefes de estados que não estão nem ai com os seus soldados, não se importando se eles venham a morrer, pois isso reduziria a população. Os uniformes seriam mais um cinismo por parte deles, como se fossem fabricados por alguém que se importa com a saúde dos soldados.

  • No final temos o refrão, “O senhor da guerra / Não gosta de crianças”. A primeira vista esse refrão parece ter um significado abstrato, criado pelo autor apenas para trazer musicalidade ao final da música, mas ela tem um significado concreto sim. Um senhor da guerra é um sujeito com poder militar de facto sobre uma determinada região, devido ao fato do exército daquela região obedecer às ordens dele do que da autoridade oficial do local. Senhores da guerra são freqüentes em países africanos onde ocorrem grandes guerras civis, como Somália ou Congo. Lá, esses senhores da guerra armam toda a população, inclusive as crianças, para lutar na guerra, e as crianças, por serem fracas e ingênuas pela própria idade, acabam falecendo com maior facilidade. Por isso o refrão. O que ocorre nesses países é um verdadeiro abuso dos direitos humanos, que são, além de desrespeitados, ignorados. Realmente, os senhores da guerra não gostam das crianças!

Por João Vicente Padão Rovani

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Atentado Talibã


A matéria direcionada por esse link fala sobre o atentado terrorista Talibã ocorrido perto do escritório da ONU no Paquistão. Nesse atentado morreram pelo menos 5 pessoas além de causar muitos danos materiais. Todos devem ter conhecimento dos conflitos que ocorrem no Oriente - Médio há vários anos e que nunca encontram um fim ou pelo menos um acordo de paz. Isto ocorre porque não se trata de um conflito de nações, mas sim de um conflito de ideais do povo, em que nada o governo pode se meter além do que já fez (vários tratados de paz já ocorreram). O que ocorre no Oriente – Médio pode e deve ser considerado uma guerra, pois os conflitos acontecem a cada momento, são tantos conflitos que a mídia não consegue cobrir todos. Esses conflitos trazem imensos danos à sustentabilidade do local, no caso deste atentado um prédio de trabalhadores foi abalado pela explosão e diversos operários ficaram feridos prejudicando assim o trabalho dos mesmos e o desenvolvimento do lugar já que esses trabalhadores trabalhavam principalmente com distribuição de alimentos.

Por Antônio Santiago

sábado, 3 de outubro de 2009

Guerra em Honduras?



Os conflitos políticos ocorridos em Honduras desde o final de junho (fique por dentro do golpe, clique aqui) vem suscitando uma dúvida na população brasileira, refletida principalmente na internet. Não é difícil achar em sites de relacionamento, como o Yahoo! Respostas, o pessoal perguntando sobre a possibilidade de guerra em Honduras devido aos ânimos e conflitos gerados no país centro-americano. Na real, a guerra já começou; a chamada guerra diplomática, marcada pela diplomacia e estratégia, vem ocorrendo desde que Zelaya se fixou na embaixada do Brasil em Tegucigalpa. De lá pra cá, a história toda só piora e o clima fica cada vez pior: a embaixada está cercada, já houve toque de recolher, há passeatas e mobilizações populares que apóiam tanto Zelaya quanto Micheletti ocorrendo diariamente, conflitos contra a polícia militar, mortes, etc.

A guerra contra o Brasil, porém, é “inviável”. É o que afirmou Nelson Jobim, ministro da defesa, nessa última segunda-feira do mês. Segundo ele, seu ministério no palácio do planalto não está de modo algum sincronizado com os acontecimentos ocorridos em Honduras: “Isso só ocorreria se declarássemos guerra, o que é inviável”. (leia mais aqui). O Brasil não está preparado para uma guerra, e isso é claro: apesar de possuir soldados e tecnologia suficiente para sair vitorioso, o país não em recursos para isso. A maioria dos grandes investimentos do governo brasileiro é patrocinado por grandes estatais e corporações nacionais, que levam o seu nome nos projetos financiados. Porém, nenhuma empresa gostaria de ter seu nome relacionado à guerra, por mais justa que essa pareça ser, ainda mais com essa onda de desenvolvimento sustentável e ecologia se espalhando nas grandes corporações mundiais. Sem ajuda financeira, nosso país teria que retirar os recursos para essa guerra dos cofres públicos, que já estão pra lá de vazios. Um país em desenvolvimento como o Brasil, sem dinheiro para investimentos sérios em áreas como saúde, educação ou segurança, com uma desigualdade social e uma péssima distribuição de renda (leia mais aqui) não tem condições de entrar em uma guerra em outro território, por mais favorável que isso pareça ser. A economia estagnaria e seriam tirados recursos aplicados no desenvolvimento de outra área importante. Parar o desenvolvimento significaria um retrocesso social. O máximo que ocorreria entre o Brasil e Honduras seria a retirada de todos os brasileiros de solo hondurenho, segundo Jobim.



Mas o caso de Honduras não se restringe à questão brasileira. No meio dos acontecimentos que envolveram o golpe de estado, o presidente da Venezuela, Hugo Chaves, afirmou que era preciso dar uma lição aos hondurenhos que, segundo ele, havia maltratado militares venezuelanos que estariam no território dos agressores. Chaves concluiu, em rede nacional, afirmando que a ação dos militares hondurenhos poderia levar a uma intervenção direta da Venezuela no caso (leia mais aqui).

O que mais é preocupante em Honduras, porém, é o uso da violência para conter a população (leia mais aqui e aqui), muitas vezes resultando até mesmo em mortes. A situação social, bem como o entendimento popular da crise que vem ocorrendo gera um clima de revolta e violência no povo hondurenho. Segundo Elvin Santos, candidato presidencial do Partido Liberal de Honduras (partido de Micheletti), a tentativa de retorno ao poder no presidente deposto pôs o país à beira de uma guerra civil. A única solução seria uma nova eleição por voto direto. Porém, vários países já declararam que não reconhecerão o presidente assim eleito, por ocasião da situação vivida pela nação.



Uma guerra civil em Honduras teria várias conseqüências terríveis para esse que é um dos países mais pobres e menos desenvolvidos das Américas. Podemos perceber isso pelas já graves conseqüências que o golpe trouxe: A descredibilidade de grandes nações mundiais, o rompimento econômico com grandes parceiros comerciais como a Espanha, as relações conflituosas geradas por países como o Brasil, etc. Essa situação pioraria, e a sustentabilidade local seria muito afetada. Cerca de 42% da população hondurenha tem menos de 15 anos de idade, o que significa que poucos tem condições de pegar em armas e lutar – mas mesmo pessoas sem condições pegariam, o que geraria a morte de muitos jovens. Além disso, quase 2 terços da mão de obra hondurenha vem de setores agrônomos. Com a guerra, muita gente que trabalharia nesses setores iria largar a enxada para pegar nas armas (e talvez para nunca mais voltar), o que geraria menos produção de alimentos e, por conseqüência, a fome. Além disso, a queima de plantações dos adversários com certeza seria uma das estratégias para conter os seus avanços. A economia do país também trancaria, e haveria muitas mortes, principalmente de civis (já que a população é muito jovem). Iria ser, entretanto, um cenário difícil de se concretizar, graças as intervenções da ONU e da OEA – principalmente – e do apoio geral recebido pelo presidente deposto Manuel Zelaya. Enquanto isso, a guerra diplomática em Honduras continua, mantendo o presidente por direito afastado e os golpistas no poder, sabe-se lá até quando. E o Lula tentando repreendê-los!

"Guerras armadas nascem quando as guerras diplomáticas morrem"

Napoleão Bonaparte


Quem quiser saber mais sobre os conflitos hondurenhos, no site do servidor Terra tem um portal com notícias atualizadas do conflito.

Por João Vicente Padão Rovani

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Iraque completa seis anos em guerra sem previsão de independência real


Todos nós conhecemos a história sobre o atentado de 11 de setembro de 2001, a partir do que sabemos, os Estados Unidos entraram em alerta contra seus possíveis inimigos. Fizeram uma guerra contra os afegãos derrubando o governo talebã, mas não conseguiram capturar o conhecido terrorista Osama Bin Laden. Paralelamente, o presidente George W. Bush criou a Lei Antiterrorismo, pela qual o Estado teria o direito de prender estrangeiros sem acusação prévia e violar determinadas liberdades individuais. Neste mesmo período, o governo norte-americano conseguiu a liberação de fundos do orçamento para o investimento em armas. Com o passar do tempo, o fracasso na captura do terrorista Osama Bin Laden direcionou atenção do governo norte-americano contra outros possíveis inimigos dos EUA. Teria como alvos principais alguns países como Irã, Coréia do Norte e Iraque. Este último, comandado por Saddam Hussein, foi o primeiro a ser investigado pelos EUA.
No ano de 2002, o presidente George W. Bush iniciou uma forte campanha contra as ações militares do governo iraquiano. Em diversas ocasiões, disse que haveria a presença de armas de destruição em massa que poderiam colocar em risco os Estados Unidos e seus demais aliados. Após denunciar a produção de armas químicas e biológicas no Iraque, os EUA conseguiram que uma delegação de inspetores das Nações Unidas investigasse o estoque de armamentos controlados por Saddam Hussein. Em dezembro de 2003, acompanhamos por vários meios de comunicação o governo dos estados unidos declarar sua vitória contra as ameaçadoras forças iraquianas com a captura do ditador Saddam Hussein, enforcado.
Seis anos depois do início da guerra no Iraque, e pouco mais de um mês após o anúncio oficial da retirada das tropas americanas do país, o novo presidente Barack Obama decretou que todos os soldados americanos devem sair do território iraquiano até 2011.



Depois tantos anos de medo, caos e apreensão, os iraquianos começam a retomar suas vidas com um grau maior de normalidade. Correspondentes internacionais no país relatam que a população voltou a sair às ruas com freqüência e a procurar parques e lugares públicos de lazer. Mesmo não havendo mais o clima de guerra civil que tomou conta do país há dois anos, não é possível falar que a vida no Iraque atingiu uma situação normal. Nas últimas semanas, novos ataques com bombas mataram mais de 60 pessoas na região de Bagdá, uma das mais controladas no país. Desde que iniciou a incursão no país então controlado por Saddam Hussein, em 2003, o Iraque encarou a invasão, as mortes, o caos social e político, e o clima de guerra civil.
A opinião pública norte-americana deixa um pouco de lado o conflito no país e passa a se preocupar mais com outra guerra, no Afeganistão. A mudança de foco ocorre também na política do governo. O presidente Obama anunciou o envio de mais 17 mil soldados para o país, aumentando para 55 mil o total de militares americanos no Afeganistão. O objetivo é evitar que a al-Qaeda volte a conquistar espaço, o que aumentaria o risco de novos atentados terroristas e assim afetar a sustentabilidade.

Para todos interessados, os dados aqui apresentados podem ser conferidos no próprio site.

O país perdeu muito em vidas, em dinheiro, sem contar na credibilidade e prestígio internacional. Porém o país criou uma boa estabilidade em boa parte do território. Há regiões ainda fora de controle, mas não a ponto de desestabilizar a ordem política nacional.
Devido ao aumento de tropas em 2007 isso ajudou a estabelecer o controle do país e o aumento da segurança. Uma vez que isso foi feito, tropas iraquianas assumiram o controle dessas regiões e assim a ação dos americanos e dos iraquianos, ajudou a derrubar os números da violência no país.

Por Daniel Alonso Costa

sábado, 26 de setembro de 2009

Questão Polonesa


O Presidente da Polônia, Lech Kaczynski, defendeu o ponto de vista de seu país, em um discurso que afirmava que os soviéticos em 1939 “ esfaquearam a Polônia pelas costas”.
O discurso foi feito no local onde, há 70 anos, no dia 1° de setembro o alemão Schleswig-Holstein disparou contra a Polônia vários tiros contra a base Westerplatte.
Ao mesmo tempo, o Exército alemão invadiu a polônia pelo leste, oeste e sul, em ataques que deflagraram a declaração de guerra de França e Grã-Bretanha contra a Alemanha dois dias depois.
Os poloneses, sempre consideraram o tratado de Não-Agressão tratado entre o regime nazista e os soviéticos uma semana antes da guerra, como o estopim da invasão alemã. Duas semanas após, em meados de setembro de 1939, o Exército soviético invadiu o leste da Polônia.
“ No dia 17 de setembro enquanto defendíamos a Varsóvia a Polônia foi esfaqueada pelas costas”, disse Kaczynski


“Glória a todos heróis de Westerplatte e claro aos que lutaram na Segunda Guerra Mundial contra o nazismo e o totalitarismo bolchevique”, concluiu.
Um artigo escrito pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, publicado no velho jornal polonês Gazeta Wyborcza, o que ajudou a só aumentar mais a tensão.
Putin condenou o pacto, mas confirmou que a União Soviética não tinha mais outra opção. Ele observou que, em 1938, França e Grã-Bretanha assinaram o acordo de Munique com a Alemanha nazista, “destruindo todas as esperanças de conseguir criar uma frente unida contra o fascismo”.
Ele não fez, entretanto, qualquer referência á invasão da Polônia pelo Exército Vermelho em setembro de 1939. Putin deverá discursar mais tarde durante as cerimônias desta terça- feira. Putin lidera uma delegação de alto escalão da Rússia e deve ter uma série colisões bilaterais com a Polônia e a Ucrânia para tentar melhorar as relações entre os países.
Será a primeira vez que uma autoridade muito importante Russa participara de uma cerimônia para marcar a 2° Guerra da Polônia.
Mais de vinte lideres de diversos países, entre eles a chanceler alemã, Angel Merkel, participarão das cerimônias para marcar os setenta anos do inicio da Segunda Guerra Mundial, que matou mais de cinqüenta milhões de pessoas.

Por Vinícius Borges

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Paz Chinesa


Se a paz é o objetivo da guerra, então não existe guerra sem paz e é sobre a paz que essa matéria trata. O presidente da China afirma em entrevista que o país a partir de agora será “uma força positiva para a paz” e pode-se dizer que a paz ganha um apoio de peso. Esse é um exemplo de como a sustentabilidade contribui para o fim de uma guerra ou a paz, a China como um país de alto poderio econômico e sustentabilidade financeira em ótimo estado está contribuindo para a paz a partir de relações de amizade com outros países. Isso dá exemplo a outras potências que teimam em só contribuir pra guerra. A China que já esteve engajada nas produções bélicas e atômicas, o que só contribuiu para a perda de sustentabilidade e da boa visão sobre o país, agora se redime proclamando o fim desse pensamento e o começo de um novo: PAZ. Agora só falta a China pensar mais em como esse poderio financeiro e esse avanço prejudica a natureza e a sustentabilidade propriamente dita (não apenas a financeira), só desse jeito teremos um apoio eficaz para a sustentabilidade de todo o mundo.

Link para a reportagem aqui.

Por Antônio Santiago